Sal? Mas qual?

Ora, muitas questões se põe acerca do sal mas afinal, qual a melhor escolha?
Do sal grosso, ao marinho ao dos Himalaias, as escolhas são várias. Qual a diferença entre eles?
Antes de mais, é importante o leitor perceber que o sal tem vindo, ao longo dos anos, a ser cada vez mais associado como um dos factores de risco para as doenças cardiovasculares logo, deverá ser consumido em moderação. Mas para que entenda um pouco mais, o sal de cozinha mais comummente conhecido, ou cloreto de sódio, é uma substância muito utilizada e essencial para a vida. Os dois componentes do sal (sódio e cloro), são necessários para o equilíbrio do corpo humano uma vez que, principalmente o sódio, dita as regras na regulação da quantidade de água que o organismo retem.
Assim sendo, falar em "sal" é dar destaque ao mineral sódio e deve ser aí que a sua atenção deverá ficar presa.
Contudo, o aumento de consumo de sal, para além daquilo que é necessário ao corpo (que temos 5g como quantidade máxima/dia estabelecida pela Organização Mundial de Saúde - OMS), problemas de saúde como a hipertensão arterial aparecem e consequentemente a maior probabilidade de problemas cardiovasculares. No entanto, não é de esquecer as pessoas que têm uma maior necessidade deste mineral e a essas pessoas recomendo não descurar da qualidade do mesmo (sim porque as restantes, nem aconselho a adicionar sal na comida para além do já existente naturalmente).

Ora assim sendo, como escolher o sal?
O sal que começou como um método de conserva, é hoje em dia, cada vez mais, usado com outros objectivos, essencialmente nas confecções dos alimentos, de forma a amenizar os sabores amargos e intensificação do sabor doce alterando a qualidade sensorial alimentar.
Para isso (e apenas para quem é aconselhado), há que escolher o sal mais adequado. Mas qual?

Na produção de sal refinado, o sal marinho sofre lavagens que acabam por reduzir ou até eliminar minerais e são adicionados aditivos químicos. Assim, o sal não refinado ou flor de sal, são óptimas alternativas para consumo doméstico uma vez que consiste na primeira camada cristalina de sal que se forma na evaporação da água nas salinas. O que isto significa é que na verdade, a diferença para o sal comum é pouca, à excepção de conter sais minerais como cálcio, magnésio, zinco e cobre e muito importante, ser 100% natural (uma excepção que faz toda a diferença) e português!!! 😃👍
Ainda assim, o sal mais adequado será sempre o sal que contém menos teor de sódio e o menos refinado possível, que preserva mais minerais e não tem adição de componentes químicos. Um exemplo deste tipo de sal é também o chamado "sal rosa" ou o sal dos Himalaias.
O sal rosa contém cerca de 84 minerais como o potássio, cálcio, magnésio, zinco, ferro, selénio, entre tantos outros e é graças a toda esta variedade de minerais que lhe confere cor rosa. De origem marinha, é considerado o mais puro dos sais. A vantagem relativamente à flor de sal é conter um menor teor de sódio. Ponha num moinho e sirva como sal de mesa.
Conclusão, todos os alimentos, sejam eles quais forem, têm as suas vantagens e desvantagens e o truque está em reconhecer e glorificar os que têm mais vantagens ao nosso próprio caso.
Para pessoas hipertensas, não recomendo o uso adicional de sal a não ser numa fase de diminuição gradual e aí sim, escolha o melhor!😉
Para pessoas hipotensas, ter sódio extra na alimentação, não tem que implicar usar o sal com  maior teor de sódio e menor vantagens.
O facto é que o sal dos Himalaias tem uma variedade de minerais mas de baixa concentração e mais estudos são ainda precisos por isso, as interações benéficas que poderá causar são baixas mas isso não implica que escolhamos um sal pior, certo? Já que é para escolher, escolha algum que, ainda que pouco, tenha boas características (ou melhores) comparativamente aos outros.👍

Faço votos de bons temperos e sábias decisões!😉

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