Dia Mundial de Luta Contra o Cancro

Celebra-se a 4 de Fevereiro e o objectivo deste dia é dar alguma informação sobre esta doença.
Baseia-se na celebração da Carta de Paris realizada na Cimeira Mundial Contra o Cancro para o Novo Milénio e apela ao trabalho de equipa entre investigadores, profissionais de saúde, doentes, governos e até indústria que se direcciona para a prevenção e tratamento desta doença.

Segundo o INE (Instituto Nacional de Estatística) até 2016, o número de óbitos, em Portugal, devido a um tumor maligno era de 27918 e com tendência a aumentar devido a um estilo de vida cada vez mais prejudicial à saúde e a uma alimentação desadequada.

Então qual a relação entre a alimentação e o cancro?
Os estudos que relacionam o cancro e com a alimentação apontam para uma relação entre as causas, as consequências e o tratamento de tumores malignos.
Apesar de os mecanismos exactos ainda serem um pouco desconhecidos, sabe-se que a nutrição pode modificar o processo carcinogénico em qualquer do seu estadio, incluindo o metabolismo carcinogénio ( carcinogénio - substância física, química ou vírus que induz o cancro).
No entanto, a nutrição é severamente afectada por vários factores: o tipo de tumor maligno, o tipo de tratamento prescrito (quimioterapia, radioterapia, cirurgia...) e o actual estado de saúde e nutritivo do paciente.
Está provado, em diversas culturas, que um estilo de vida com uma alimentação desequilibrada, sedentarismo, excesso de peso ou obesidade e uso de álcool recorrente, está relacionado com o aumento da incidência de tumores malignos.
Existem milhares de substâncias químicas presentes na alimentação, umas bem conhecidas, outras nem por isso. Os carncinogénios naturalmente presentes na alimentação são pesticidas naturais produzidos pelas plantas para a sua protecção contra alguns fungos, insectos ou animais predadores ou mesmo micotoxinas que são metabolitos secundários (compostos resultantes de reacções do próprio bolor) produzidos por bolores nos alimentos.
A preparação das comidas e a sua preservação também são identificados como grandes fontes de carcinogénios alimentares.

As dietas alimentares contêm quer inibidores, quer potenciadores da carcinogénese (produção de carcinogénios). Exemplos de inibidores incluem os antioxidantes (vitamina C, vitamina E, selénio, carotenóides, etc) e fitoquímicos (antocianinas, licopeno - presente no tomate, indol, sulforafanos). Exemplos de potênciadores de tumor maligno poderão ser as gorduras presentes nas carnes vermelhas ou aminas aromáticas heterocíclicas que são um composto produzido nos alimentos quando são grelhados no carvão ou quando tostados e ficam queimados e de cor preta.
Para pessoas com tumor maligno já alguma vez diagnosticado, aconselha-se a evitar alimentos, em quantidade e como regra, que possam de alguma forma conter hormonas como é o caso do leite produzido em massa, da soja (mesmo que sem ser geneticamente modificada) e de frangos de aviário produzidos em massa por exemplo.
Já os vegetais (principalmente os de folha verde) e frutas, são aconselhados à grande maioria das pessoas e como componente maioritário na alimentação para que possamos ter um sistema imunitário como o Popeye!😉🌿💪
Ou seja, reforce os seus quatro pilares e faça o que mais ninguém pode fazer por si. Mexa-se, coma bem, descanse e VIVA BEM!!!

A autora não usa o acordo ortográfico.

Comentários

Mensagens populares